Desmontando com a atuadora Tânia Farias
Conversa com Tânia Farias, integrante da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui
Traveiz, sobre seu processo de criação no grupo a partir da desmontagem Evocando os
mortos – Poéticas da experiência.
Convidada: Tânia Farias
Mediadora: Mara Leal
Debatedores: Narciso Telles e Rubia Bernasci
Teaser da desmontagem: http://youtu.be/zS4S8gLYFCI
Convidada:
Tânia Farias. Atuadora da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desde 1994. Atriz,
encenadora, pesquisadora, figurinista, cenógrafa e produtora teatral. Em 2018 teve
sua biografia “Tânia Farias – O Teatro é um Sacerdócio”, de Fábio Prickladnick,
publicada pelo Festival Porto Alegre em Cena. Organizou com Paulo Flores a
publicação do livro “Ói Nóis Aqui Traveiz – Poéticas da Experiência”. Coordena os
projetos Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e o Selo Ói Nóis na Memória,
tendo publicado diversos livros. Publica semestralmente a Cavalo Louco Revista de
Teatro do Ói Nóis Aqui Traveiz. Realiza o Festival de Teatro Popular Jogos de
Aprendizagem. Como atriz e encenadora da Tribo participou de criações coletivas
como Hamlet Máquina de Heiner Müller, Aos que virão depois de nós Kassandra In
Process, O Amargo Santo da Purificação, Medeia Vozes, Caliban entre outras. Como
encenadora realizou diversos trabalhos junto a projetos da Tribo e também dirigiu
Medeia Negra, Clodimar, Procura-se um Corpo – Ação nº 3 (em diversas cidades
brasileiras) e Ficções do Interlúdio. Realizou sua Desmontagem Evocando os mortos –
Poéticas da Experiência em diversas cidades brasileiras e também na Argentina, Cuba e
Portugal. Em 2019 criou, junto com atores pesquisadores, a ASA–Atelier Sul de
Atuação, onde faz coordenação artística. Recebeu o Prêmio Açorianos por sua atuação
em O Amargo Santo da Purificação (2009) e em Medeia Vozes (2013).
Mediação:
Mara Leal. Artista-docente. Professora do Curso de Teatro, do Programa de Pós-
Graduação em Artes Cênicas (PPGAC/UFU) e do Mestrado Profissional em Artes (PROF-
ARTES). Desenvolve pesquisa sobre Cena Contemporânea e Performance na interface
entre criação e práticas artístico-pedagógicas. Coordenadora do grupo Berros, integra
o GEAC (CNPq) e a equipe editorial da Revista Rascunhos. Organizou em conjunto com
Ileana Diéguez o livro Desmontagens: Processos de pesquisa e criação nas artes da
cena (7Letras, 2018). Como atriz, desde os anos 1990 trabalha com materiais não
ficcionais, a partir dos princípios de ação física e criação de performances. Desde 2013
faz a desmontagem da performance Qual é a minha cor?
Debatedores:
Narciso Telles. Teatreiro, Professor e Pesquisador do CNPq. Docente do Curso de
Teatro, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de
Uberlândia (UFU), do PROF-ARTES e Pesquisador do GEAC/UFU. Co-fundador do
Núcleo 2 - Coletivo Teatro, no qual atua nos espetáculos ‘Potestade’ (Direção André
Carreira) e ‘Tempos de Errância’ (direção Dirce Helena de Carvalho). Dirigiu os
espetáculos ‘Canoeiros da Alma’ (2007) e ‘A Saga no Sertão da Farinha Podre’ (2010) e
‘Os Desaparecidos’ (2018)
Rubia Bernasci. Artista-Pesquisadora. Performer, Fotógrafa e Mestranda em Artes
Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (PPGAC/UFU): NARRATIVAS
FEMININAS – Interfaces entre educação, vivências e fotografia: Gênero, raça e
empoderamento. Pesquisa Fotografia, cinema, iluminação, com ênfase em
hibridismo/experimentalismo na arte. Criadora do Projeto Fotográfico: O Desejo
Del@s! - Bolsista de Iniciação Científica CNPq no Curso de Artes Visuais na
Universidade Federal de Uberlândia, na área de fotografia com o Projeto Precisamos
Com Urgência Falar Sobre Direitos Humanos! Gênero, sexualidade e liberdade.
Graduada em Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atriz e Produtora
Executiva no Grupo de Teatro Apoteose.
Colaboração: Alessandro Carvalho e DA Grande Otelo