terça-feira, 15 de setembro de 2020

Desmontando com a atuadora Tânia Farias

Conversa com Tânia Farias, integrante da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui

Traveiz, sobre seu processo de criação no grupo a partir da desmontagem Evocando os

mortos – Poéticas da experiência.

Convidada: Tânia Farias

Mediadora: Mara Leal

Debatedores: Narciso Telles e Rubia Bernasci

Teaser da desmontagem: http://youtu.be/zS4S8gLYFCI


Convidada:

Tânia Farias. Atuadora da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desde 1994. Atriz,

encenadora, pesquisadora, figurinista, cenógrafa e produtora teatral. Em 2018 teve

sua biografia “Tânia Farias – O Teatro é um Sacerdócio”, de Fábio Prickladnick,

publicada pelo Festival Porto Alegre em Cena. Organizou com Paulo Flores a

publicação do livro “Ói Nóis Aqui Traveiz – Poéticas da Experiência”. Coordena os

projetos Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e o Selo Ói Nóis na Memória,

tendo publicado diversos livros.  Publica semestralmente a Cavalo Louco Revista de

Teatro do Ói Nóis Aqui Traveiz. Realiza o Festival de Teatro Popular Jogos de

Aprendizagem. Como atriz e encenadora da Tribo participou de criações coletivas

como Hamlet Máquina de Heiner Müller, Aos que virão depois de nós Kassandra In

Process, O Amargo Santo da Purificação, Medeia Vozes, Caliban entre outras. Como

encenadora realizou diversos trabalhos junto a projetos da Tribo e também dirigiu

Medeia Negra, Clodimar, Procura-se um Corpo – Ação nº 3 (em diversas cidades

brasileiras) e Ficções do Interlúdio. Realizou sua Desmontagem Evocando os mortos –

Poéticas da Experiência em diversas cidades brasileiras e também na Argentina, Cuba e

Portugal. Em 2019 criou, junto com atores pesquisadores, a ASA–Atelier Sul de

Atuação, onde faz coordenação artística. Recebeu o Prêmio Açorianos por sua atuação

em O Amargo Santo da Purificação (2009) e em Medeia Vozes (2013).

Mediação:

Mara Leal. Artista-docente. Professora do Curso de Teatro, do Programa de Pós-

Graduação em Artes Cênicas (PPGAC/UFU) e do Mestrado Profissional em Artes (PROF-

ARTES). Desenvolve pesquisa sobre Cena Contemporânea e Performance na interface

entre criação e práticas artístico-pedagógicas. Coordenadora do grupo Berros, integra

o GEAC (CNPq) e a equipe editorial da Revista Rascunhos. Organizou em conjunto com

Ileana Diéguez o livro Desmontagens: Processos de pesquisa e criação nas artes da

cena (7Letras, 2018). Como atriz, desde os anos 1990 trabalha com materiais não

ficcionais, a partir dos princípios de ação física e criação de performances. Desde 2013

faz a desmontagem da performance Qual é a minha cor?

Debatedores:


Narciso Telles. Teatreiro, Professor e Pesquisador do CNPq. Docente do Curso de

Teatro, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de

Uberlândia (UFU), do PROF-ARTES e Pesquisador do GEAC/UFU. Co-fundador do

Núcleo 2 - Coletivo Teatro, no qual atua nos espetáculos ‘Potestade’ (Direção André

Carreira) e ‘Tempos de Errância’ (direção Dirce Helena de Carvalho). Dirigiu os

espetáculos ‘Canoeiros da Alma’ (2007) e ‘A Saga no Sertão da Farinha Podre’ (2010) e

‘Os Desaparecidos’ (2018)


Rubia Bernasci. Artista-Pesquisadora. Performer, Fotógrafa e Mestranda em Artes

Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (PPGAC/UFU): NARRATIVAS

FEMININAS – Interfaces entre educação, vivências e fotografia: Gênero, raça e

empoderamento. Pesquisa Fotografia, cinema, iluminação, com ênfase em

hibridismo/experimentalismo na arte. Criadora do Projeto Fotográfico: O Desejo

Del@s! - Bolsista de Iniciação Científica CNPq no Curso de Artes Visuais na

Universidade Federal de Uberlândia, na área de fotografia com o Projeto Precisamos

Com Urgência Falar Sobre Direitos Humanos! Gênero, sexualidade e liberdade.

Graduada em Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atriz e Produtora

Executiva no Grupo de Teatro Apoteose.

Colaboração: Alessandro Carvalho e DA Grande Otelo


 

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