quinta-feira, 26 de novembro de 2020


 Teatros latino-americanos: pesquisas em diálogo

Neste encontro, ouviremos três teatreiros brasileiros, que se dedicam a pesquisar os Teatros desenvolvidos em outros países latino-americanos. Com diferentes abordagens e percepções, nossos convidados falarão de temas que abarcam desde processos de criação da cena e da dramaturgia, a aspectos políticos e pedagógicos no trabalho de coletivos teatrais. 

Luiz Leite – dramaturgo e pesquisador

Ana Julia Marko – diretora, pesquisadora e professora de teatro

Eduardo Gasperin – ator e pesquisador 

Mediadora: Daniele Pimenta 

Responsável técnico: Alessandro Carvalho

Apoio técnico: Leandro Puggas


Luiz Carlos Leite é dramaturgo com doutorado em Artes Cênicas e mestrado em Teoria Literária. Tem se dedicado a pesquisas no campo das dramaturgias narrativas, processos e criações coletivas de Teatro.

Ana Julia Marko é licenciada, mestre e doutoranda pela Universidade de São Paulo em Pedagogia das Artes Cênicas. Sua pesquisa de Doutorado se debruça sobre as práticas pedagógicas teatrais e de memória do Grupo Cultural Yuyachkani, no Peru. Trabalhou em projetos do campo da pedagogia do teatro como Ademar Guerra, Núcleo de Teatro do Sesi Vila Leopoldina, Grupo de Teatro do Colégio Santa Cruz. Foi professora temporária concursada no Departamento de Artes Cênicas da USP, ministrando as disciplinas de Licenciatura e Direção Teatral durante três anos. Professora e diretora de teatro, assinando a direção de mais de vinte espetáculos, atualmente é coordenadora pedagógica da Escola profissionalizante Incenna.

Eduardo Gasperin é doutorando em Artes da Cena pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestre em Arte/Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Sua pesquisa em andamento versa sobre o teatro paraguaio e procedimentos de condução/provocação de atores sistematizadas por encenadores atuais Latino Americanos. Cofundador do núcleo Coelhos Mordem que investiga em cena dramaturgias, procedimentos e conceitos Latino Americanos.


terça-feira, 17 de novembro de 2020

Formação e Prática Profissional

Conversa com os artistas Áurea Maranhão e Márcio Vito  sobre a realidade do mercado de trabalho no campo da atuação e perspectivas do universo acadêmico e atuação profissional.

Convidados: 

Áurea Maranhão

É atriz, diretora e performer formada na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP. Estreou na TV Globo em A Dona do Pedaço. No Netflix atua na série Cidade Invisível que tem estreia prevista para outubro de 2020. Dirigiu o curta metragem Carnavalha ganhador dos prêmios de melhor filme júri popular, melhor atriz para  Áurea Maranhão nos festivais Maranhão na Tela e Guarnicê, entre outros prêmios e festivais.

Márcio Vito

É ator com trabalhos em teatro, cinema e televisão. Em teatro foi premiado por seu trabalho em “Uma conferência do Barão de Itararé” dirigido por Nelson Xavier;  atuou em “Two Roses for Richard III” co-produção da Bufo-Mecânica com a Royal Shakespeare Company;  atuou e escreveu "Antes que tudo acabe”, uma co-produção do National Theatre of Scotland com o Núcleo de Artes Integradas; Em cinema foi premiado por “No Meu Lugar” de Eduardo Valente, e “5x Favela” de Luciana Bezerra com produção de Cacá Diegues, ambos os filmes foram exibidos no Festival de Cannes. Em televisão estreiou na minissérie “Amazônia" e atuou nas novelas "Caminho das Índias”; "Cordel Encantado”; “Novo mundo” e “Orgulho & Paixão”; fez parte do programa de humor “Tá No Ar - A TV na TV”.

Mediação:

Narciso Telles

Teatreiro, Professor e Pesquisador do CNPq. Docente do Curso de Teatro, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), do PROF-ARTES e Pesquisador do GEAC/UFU. Co-fundador do  Núcleo 2 - Coletivo Teatro, no qual atua nos espetáculos ‘Potestade’ (Direção André Carreira) e ‘Tempos de Errância’ (direção Dirce Helena de Carvalho). Dirigiu os espetáculos ‘Canoeiros da Alma’ (2007) e ‘A Saga no Sertão da Farinha Podre’ (2010) e ‘Os Desaparecidos’ (2018)

 Cláudia Miranda

 É atriz, produtora, pesquisadora e professora. Mestre na linha Artes Cênicas: poéticas e linguagens da cena pela Universidade Federal de Uberlândia  possui graduação em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas pela mesma universidade e curso técnico em interpretação pela Escola de Arte Dramática -USP. Pesquisa Cena Contemporânea, corporeidade e autobiografia cênica. Co-fundadora da DasDuas Cia de Teatro, participou de diversos grupos em Uberlândia e São Paulo nos quais atuou como atriz e produtora. Foi diretora de produção do projeto Perspectivas Intercambiáveis: O Teatro na Aldeia Gapgir ( Realizado em parceria com o Povo Paiter Suruí de Rondônia e Cia Teatro Balagan). Como educadora atuou em vários projetos e / ou programas financiados por verba pública, além de escolas básicas. Atualmente é como professora substituta do Curso de Teatro - UFU, professora de Artes na rede estadual de ensino e membro da Comissão de avaliação e seleção de projetos do PMIC- Uberlândia.

Karina Silva

Karina Silva é atriz, diretora, produtora e gestora, integrante do Núcleo 2 - Coletivo de Teatro, graduanda em Teatro na UFU, pesquisadora PIBIC CNPq e representante da Setorial de Teatro no Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC – Uberlândia, MG).

Thiago Di Guerra

Thiago Di Guerra (Thiago Xavier Ferreira) Artista cênico, professor de teatro, pesquisador teatral e produtor cultural. Mestre em Artes Cênicas PPGAC/UFU (2018). Especialização Lato Sensu em Docência nos Ensinos Médio, Técnico e Superior pela Universidade Cândido Mendes (2015). Graduado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (2009). Durante sua trajetória artística integrou alguns coletivos de dança e de teatro, sendo eles: Grupo Anônimos da Silva (2004-2005), Cia. Todo um de Teatro (2006-2008), Teatro do Miúdo (2006-2008), Grupontapé de Teatro (2008-2011), Grupo Tripé (2009-2013) Trupe de Truões (2013-2017) e um dos fundadores da Falsa Cia. (2018 - ). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Interpretação Teatral e Expressão Corporal, atuando em temas como performance, teatro e dança. 


quinta-feira, 5 de novembro de 2020



 Memórias de Cenas e Ritos do Cerrado

A proposta desta mesa/live no Conexão Teatral procurará tratar de algumas

faces da memória cênica/popular de Uberlândia. Para isso, teremos como participantes o

produtor cultural e memorialista do Teatro Carlos Guimarães Coelho, o historiador e

Comandante Geral da Festa da Congada da cidade de Uberlândia Jeremias Brasileiro e a

professora, coreógrafa e artista de dança Pâmela Tadeu.

Convidados:

Carlos Guimarães Coelho 

Jeremias Brasileiro 

Pâmela Tadeu

Mediação: Prof. Luiz Humberto Arantes (IARTE/UFU)

Colaboração Técnica: Discente Rafaela Yamamoto


Carlos Guimarães Coelho – é pioneiro em produção cultural na cidade, atuando na

cena cultural há mais de três décadas, desde os anos de 1980. Foi precursor na

utilização das leis de incentivo em Uberlândia, integrando os primeiros projetos de Lei

Rouanet, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, inaugurando também o Pmic, já que os

projetos Jazz de Verão e Todos em Cena foram os primeiros captados e realizados por

meio dessa ferramenta. Idealizou, roteirizou e produziu dezenas de espetáculos com

artistas e grupos locais. E foi responsável pela vinda de centenas de grandes nomes das

artes cênicas e da música brasileira à cidade. Além de produtor cultural, destacou-se

também como jornalista do setor de Cultura, tendo sido editor de Cultura do extinto

jornal Correio de Uberlândia e produtor do programa Cidade Especial, com enfoque em

artistas e grupos da cidade, na TV Universitária. Realizou intensa programação cultural

no espaço Estação Cultura, sob sua gestão. Escreveu, entre outros, o livro Nau à Deriva

– o Teatro em Uberlândia de 1907 a 2011. Foi assessor de gestão na Secretaria

Municipal de Cultura. Desde 2015, propõe a programação Uberlândia na Rota do

Teatro, com vistas à formação de plateias em Uberlândia e a ocupação do Teatro

Municipal da cidade. Nessa programação tem estabelecido parceria com a UFU e

viabilizado a ida dos estudantes de Artes Cênicas ao teatro.


Jeremias Brasileiro - doutor em História Social/UFU, é também Comandante Geral

da Festa da Congada da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, desde o ano de

2005 e presidente da Irmandade do Reinado do Rosário de Rio Paranaíba, Alto

Paranaíba, Minas Gerais, desde o ano de 2011. Desenvolve pesquisas sobre cultura afro-

brasileira e sua diversidade nas Congadas de Minas Gerais, associando-as com o

contexto educacional, em uma perspectiva epistemológica congadeira, de ancestralidade

africana. Um intelectual afro-brasileiro reconhecido na obra de Eduardo de Oliveira:

Quem é quem na negritude Brasileira (Ministério da Justiça, 1998), que lista biografias

de 500 personalidades negras no Brasil; e na obra de Nei Lopes: Dicionário Literário

afro-brasileiro (Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2011). Detentor de um dos maiores

acervos digitais sobre as Congadas de Minas Gerais, constituído desde a década de

1980, historiador com experiência e produção cientifica sobre ritualidades, simbologias,

coexistências culturais e religiosas em oposição ao conceito de sincretismo, escritor,

poeta, com textos de dramaturgia, crônicas, literatura afro-brasileira, como

possibilidades de combate ao preconceito racial, religioso, social. É âncora de diversos

documentários e curtas-metragens, bem como personagem e participação artística em

outros.


Panmela Tadeu - professora, coreógrafa e artista da dança e começou seus estudos em

dança no Uai Q Dança - Uberlândia (MG) em 2000. Em 2006, se tornou professora e

coreógrafa de sapateado e hip hop e, desde então, vem construindo sua identidade

profissional como sapateadora e artista da dança. Além disso, em 2008, começou sua

pesquisa em dança contemporânea na Uai Q Dança Cia. Graduou-se em Filosofia pela

Universidade Federal de Uberlândia e é Mestre em Artes pela mesma instituição. Em

2008 lançou seu livro “A dança contemporânea em Uberlândia (1980-2001): um

cenário inicial”.