sexta-feira, 21 de agosto de 2020

 

LABORATÓRIO  DRAMÁTICO  DO  HOMEM-ATOR

 ATOR: O Homem que exercita desalojar-se de si para transfigurar-se... em um infinito de outros.

Nosso trabalho, denominado Laboratório Dramático do Homem-Ator, é uma investigação que teve origem no ano de 1968 quando, matriculado no curso de formação de ator da Escola de Arte Dramática de São Paulo, iniciei meu percurso de professor de teatro no ginásio público estadual. Essa experiência se desdobra e se aprofunda a partir de 1977 como professor de Improvisação e Interpretação nos cursos da graduação em Artes Cênicas e da Escola de Arte Dramática, ambos na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, dedicando-me à pesquisa das práticas que encaminham o estudante de teatro nos seus processos vivenciais de preparação e de criação cênica. A proposta do laboratório tem como eixo central promover a ativação dos sentidos para atingir um estado sensível de prontidão e favorecer o contato ativo e sutil consigo próprio e com o outro. O processo de preparação engloba os laboratórios de Chegada , do Aquecer-se, do Desaquecer-se, das Atividades Lúdicas, de Improvisacão e dos Exercícios Específicos. O laboratório de Dramaturgização é a base  inicial do processo de criação.


Biografias

Antonio Januzelli

Ator e Diretor De Teatro, Pesquisador de Práticas do Ator:

O Laboratório Dramático Do Ator : Presença & Transfiguração

Ator formado pela   Escola De Arte Dramática/Universidade De São Paulo

Mestrado/Doutorado em  Teatro Escola De Comunicações/ Artes-USP

Docência:  Escola De Arte Dramática e Cursos De Graduação e Pós Graduação em Artes Cênicas ECA/US.P 

Principais trabalhos:

Publicações:  A Aprendizagem do Ator. Ed. Ática/SP

Práticas do Ator – Relatos de Mestres. A ser editado on-line

Oficinas  “Laboratório do Ator”  no Brasil e América Latina

Grupo de Teatro Daniela Scarpari, Pisa/Itália, novembro 2019

Estágios de observação no Actor´s Studio, Julliard School, American Mime-NY.

 

Dirce Helena Carvalho

Atriz formada pela Escola de Arte Dramática ECA/USP; Mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo; Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2016). Atualmente é professora efetiva do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia do Programa de Pós-Graduação em Ates Cênicas; do Mestrado Profissional em Artes da Universidade Federal de Uberlândia; Líder do GEAC/UFU/CNPq (grupo de pesquisa); publicações e prática artística na área de Artes Cênicas com ênfase em Atuação/Interpretação/Corpo-voz//Cena contemporânea/Performance text e Pedagogia Teatral.  

Principais espetáculos teatrais: A vida é sonho de Calderon de la Barca , direção de Gabriel Vilela – atriz. A casa de Bernarda Alba, de Frederico Garcia Lorca – direção teatral.  

 

Cláudia Miranda:

 Atriz, produtora, pesquisadora e professora. Mestre em Artes Cênicas na linha Artes Cênicas: poéticas e linguagens da cena pela Universidade Federal de Uberlândia  possui graduação em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas pela mesma universidade e curso técnico em interpretação pela Escola de Arte Dramática -USP. Pesquisa Cena Contemporânea, corporeidade e autobiografia cênica. Co-fundadora da DasDuas Cia de Teatro, participou de diversos grupos em Uberlândia e São Paulo nos quais atuou como atriz e produtora. Foi diretora de produção do projeto Perspectivas Intercambiáveis: O Teatro na Aldeia Gapgir ( Realizado em parceria com o Povo Paiter Suruí de Rondônia e Cia Teatro Balagan). Como educadora atuou em vários projetos e / ou programas financiados por verba pública, além de escolas básicas. Atualmente é como professora substituta do Curso de Teatro - UFU, professora de Artes na rede estadual de ensino e membro da Comissão de avaliação e seleção de projetos do PMIC- Uberlândia.


quinta-feira, 13 de agosto de 2020

 

12/agosto – 19horas

Disponível no canal do youtube do projeto Conexão Teatral: https://www.youtube.com/channel/UC9J3NIfC2BwBcCRkQd9Mz0w

Teatro e neurociências: da importância das artes na pandemia aos novos
paradigmas de formação em atuação

Nesta conversa abordaremos as relações entre artes e ciências e como a neurociência

tem sido uma parceira importante para artistas e professores, revelando objetivamente as

consequências benéficas da experiencia artística, sobretudo durante situações de

isolamento. A neurociência também tem ajudado a desenvolver métodos de formação e

trabalho para artistas, sobretudo nas Artes Cênicas, sob a perspectiva dos sistemas de

percepção do público, e também sobre a expressão das emoções e do desenvolvimento

cognitivo por meio das artes.

Dorys Calvert é atriz, bonequeira e possui graduação em Artes Cênicas, Psicologia e

Odontologia. PhD em Estudos Teatrais pela Sorbonne Nouvelle (França) com pós-

doutorado em Interdisciplinaridade pela UFRJ e pela Turku University of Applied

Sciences (Finlândia). Autora do livro "Théâtre et Neuroscience des Émotions",

publicado na França pela L'Harmattan. Dorys tualmente dirige o Laboratório Limbiseen

e atua como professora convidada do Curso de Especialização em Neurociências

Aplicadas da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde ministro aula sobre Arte,

Neurociência e Educação.

Mario Piragibe é ator, bonequeiro, diretor e professor de teatro. Professor do Curso de

Teatro do IARTE UFU com especializações em Teatro de Animação e Caracterização

Cênica. Graduado, mestre e doutor em Artes Cênicas pela UNIRIO e com pós-

doutorado em treinamento em performance para Teatro de Animação feito junto à Royal

Central School of Speech and Drama, em Lodres, Uk. Coordenador do Grupo de

Estudos em Teatro de Animação Nucelten Puppets e do Cena Animada, concentra seus

estudos em performance para o Teatro de Animação e suas interfaces contemporâneas.

Ana Wuo (Curso de Teatro da UFU) Profa Dra Ana Wuo e a Palhaça Caixinha. Atriz-

pesquisadora, palhaça, pioneira na área acadêmica do tema “Palhaças e palhaços 

visitadores no Hospital”, professora Adjunta do Curso de Teatro da UFU, bacharel em

Artes Cênicas, mestre em Estudos do Lazer-FEF-UNICAMP, doutora em Pedagogia do

Movimento-FEF e em Artes da Cena- IA-UNICAMP, Pós-doc em Linguística no IEL e

FEF - UNICAMP. Publicou “O Clown Visitador: comicidade, arte e lazer para crianças

hospitalizadas”- EDUFU, “Disfunções Líricas na Escola: Papel Social” e “Aprendiz de

clown Aprendiz de clown: abordagem processológica para iniciação à comicidade pela

Paco Editorial.”


FICHA

Convidada: Dorys Calvert

Mediação: Mario Piragibe e Ana Wuo

Apoio técnico: Célio D´Ávila e Tuany Fagundes - Grupo de Estudos em Teatro de

Animação Nucelten Puppets

 

Processos de criação: direção, espaço e atuação

Sinopse: Conversa sobre os processos de criação dos espetáculos Megera, Domada???
e Burundanga, produções do Curso de Teatro (UFU) dirigidas por Ana Carneiro. Nesse
encontro as convidadas irão abordar sobre a criação em sua relação com o espaço a
partir das perspectivas da direção, preparação corporal e atuação.

Convidadas:
Ana Carneiro. Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em Filosofia da
História (UERJ/1964), mestrado em Teatro (UNIRIO/1998) e doutorado em Artes
Cênicas (UFBA/2010). Iniciou sua carreira de atriz em 1971, trabalhando em grupos
amadores e estudantis. Participou da pesquisa de linguagem teatral orientada pelo
diretor Amir Haddad (1976- 1980/RJ), que deu origem ao Grupo Tá na Rua, do qual foi
uma das atrizes formadoras e onde permaneceu até 2002. Tem experiência na área de
Artes, com ênfase em Improvisação e Interpretação Teatral, atuando principalmente
nos seguintes temas: espaço, atuação, interpretação, teatro de rua e
direção. Atualmente, é professora aposentada da Universidade Federal De Uberlândia
(2002-2018), onde trabalhou como professora do Curso de Teatro e dos Programas de
Pós-Graduação em Artes (PPGArtes) e Artes Cênicas (PPGAC) e onde desenvolveu
pesquisas sobre a utilização de imagens no ensino e na pesquisa de teatro, teatro de
rua e teatro comunitário no Brasil e na América Latina. 

Maria De Maria. Atriz, professora, diretora e produtora teatral.  Formada em Artes
Cênicas, Mestre em Artes pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU/MG) e
Doutora pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/SP).  Em sua trajetória como atriz,
atuou em mais de 25 espetáculos teatrais de diversos gêneros, tendo recebido 2
prêmios de melhor atriz e 3 de melhor atriz coadjuvante em festivais pelo país.
Integrou o quadro docente do Curso de Teatro da UFU por 6 anos em contratos
distintos, ministrando conteúdos ligados à pedagogia do teatro, da atriz e do ator.
Regularmente ministra aulas e oficinas livres de teatro em demais instituições. Em
produção cultural esteve envolvida em importantes festivais e eventos como a Mostra
Nacional de Teatro de Uberlândia Sesc/ATU (2005 a 2008), Festival Latino Americano
de Teatro - Ruínas Circulares (2009), Tendas Culturais da Rio+20 Cúpula dos Povos no
Rio de Janeiro (2012), Circuito independente de Teatro de Uberlândia/CITU (2019) e
em projetos de lei municipal, estadual e federal de incentivo à cultura. Como
pesquisadora lhe interessam os processos de atuação, o modo de atuação
melodramático e popular do circo-teatro, aliados à transmissão de saberes e fazeres e
o seu papel do artista/docente. Ao lado de Ana Carneiro auxiliou na codireção e
preparação de Megera, Domada??? (2010-2011) e a direção de Por Ti Não Importa
Matar ou Morrer com o Grupo Mito 8 de Teatro (2015-2017). Seus últimos trabalhos

como atriz são Flores Arrancadas à Névoa, Mulher de Juan e a performance A
Feminista Perfeita. Atualmente coordena o projeto Mulheres Em Foco onde discute o
lugar da mulher como protagonista na vida e na arte, com execução prevista para 2020
e 2021.
Amanda Barbosa. Atriz, produtora cultural, pesquisadora e professora de Teatro.
Graduada em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia (2013). Desenvolve
pesquisas em torno dos processos criativos do ator, suas linguagens e especificidades.
Já atuou em mais de 15 espetáculos de diferentes gêneros teatrais, e desde 2010 é
integrante do Grupo Teatral Trupe de Truões, onde, além de atuar nas produções
artísticas, coordena as atividades ligadas à Comunicação e divulgação dos projetos
executados pelo grupo. Coordenou e ministrou oficinas por 4 anos em dois Núcleos de
Pesquisa da Trupe – Pesquisa em Melodrama e Experimentação Cênica com jovens.
Participou de diversos festivais e mostras de teatro nacionais, e em 2013 junto à
Trupe, realizou a Circulação do Sesc Palco Giratório com o espetáculo Simbá, o marujo.
Nos últimos anos tem se dedicado à pesquisa de processos criativos e se interessado
pelos procedimentos e universos da direção e encenação teatral. Assina a direção dos
espetáculos Eu nazista, um círculo vicioso (2016), Casa de Memórias (2018) e Papel em
Branco (2020).
Mediação:
Mara Leal. Artista, pesquisadora e docente do Curso de Teatro, do Programa de Pós-
Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e
do Mestrado Profissional em Artes (PROF-ARTES). Desenvolve pesquisa sobre Cena
Contemporânea e Performance na interface entre criação e práticas artístico-
pedagógicas. Coordenadora do grupo Berros, integra o GEAC (CNPq) e a equipe
editorial da Revista Rascunhos. Dentre as ações do grupo, organizou os InterFaces e os
dossiês sobre Desmontagem (2013/14) e Performance e Pedagogia (2016/17),
publicados na Revista Rascunhos. É autora do livro Performance e(m) Memória
(EDUFU, 2014) e de artigos de divulgação de suas pesquisas. Em 2017 realizou pós-
doutorado com foco nos procedimentos de desmontagem cênica e reperformance em
Universidad Autónoma Metropolitana (Cuajimalpa-México-DF) e Universidad Castilla-
La Mancha (Cuenca), com apoio da Fapemig. Como resultado dessa pesquisa,
organizou em conjunto com Ileana Diéguez o livro Desmontagens: Processos de
pesquisa e criação nas artes da cena (7Letras, 2018). Faz parte do Comitê Editorial da
Revista ouvirOUver. Como atriz, desde os anos noventa trabalha com materiais não
ficcionais, a partir dos princípios de ação física e criação de performances. Desde 2013
faz a desmontagem da performance Qual é a minha cor?
Colaboração Técnica: DA Grande Otelo