quinta-feira, 13 de agosto de 2020

 

Processos de criação: direção, espaço e atuação

Sinopse: Conversa sobre os processos de criação dos espetáculos Megera, Domada???
e Burundanga, produções do Curso de Teatro (UFU) dirigidas por Ana Carneiro. Nesse
encontro as convidadas irão abordar sobre a criação em sua relação com o espaço a
partir das perspectivas da direção, preparação corporal e atuação.

Convidadas:
Ana Carneiro. Possui graduação em Bacharelado e Licenciatura em Filosofia da
História (UERJ/1964), mestrado em Teatro (UNIRIO/1998) e doutorado em Artes
Cênicas (UFBA/2010). Iniciou sua carreira de atriz em 1971, trabalhando em grupos
amadores e estudantis. Participou da pesquisa de linguagem teatral orientada pelo
diretor Amir Haddad (1976- 1980/RJ), que deu origem ao Grupo Tá na Rua, do qual foi
uma das atrizes formadoras e onde permaneceu até 2002. Tem experiência na área de
Artes, com ênfase em Improvisação e Interpretação Teatral, atuando principalmente
nos seguintes temas: espaço, atuação, interpretação, teatro de rua e
direção. Atualmente, é professora aposentada da Universidade Federal De Uberlândia
(2002-2018), onde trabalhou como professora do Curso de Teatro e dos Programas de
Pós-Graduação em Artes (PPGArtes) e Artes Cênicas (PPGAC) e onde desenvolveu
pesquisas sobre a utilização de imagens no ensino e na pesquisa de teatro, teatro de
rua e teatro comunitário no Brasil e na América Latina. 

Maria De Maria. Atriz, professora, diretora e produtora teatral.  Formada em Artes
Cênicas, Mestre em Artes pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU/MG) e
Doutora pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/SP).  Em sua trajetória como atriz,
atuou em mais de 25 espetáculos teatrais de diversos gêneros, tendo recebido 2
prêmios de melhor atriz e 3 de melhor atriz coadjuvante em festivais pelo país.
Integrou o quadro docente do Curso de Teatro da UFU por 6 anos em contratos
distintos, ministrando conteúdos ligados à pedagogia do teatro, da atriz e do ator.
Regularmente ministra aulas e oficinas livres de teatro em demais instituições. Em
produção cultural esteve envolvida em importantes festivais e eventos como a Mostra
Nacional de Teatro de Uberlândia Sesc/ATU (2005 a 2008), Festival Latino Americano
de Teatro - Ruínas Circulares (2009), Tendas Culturais da Rio+20 Cúpula dos Povos no
Rio de Janeiro (2012), Circuito independente de Teatro de Uberlândia/CITU (2019) e
em projetos de lei municipal, estadual e federal de incentivo à cultura. Como
pesquisadora lhe interessam os processos de atuação, o modo de atuação
melodramático e popular do circo-teatro, aliados à transmissão de saberes e fazeres e
o seu papel do artista/docente. Ao lado de Ana Carneiro auxiliou na codireção e
preparação de Megera, Domada??? (2010-2011) e a direção de Por Ti Não Importa
Matar ou Morrer com o Grupo Mito 8 de Teatro (2015-2017). Seus últimos trabalhos

como atriz são Flores Arrancadas à Névoa, Mulher de Juan e a performance A
Feminista Perfeita. Atualmente coordena o projeto Mulheres Em Foco onde discute o
lugar da mulher como protagonista na vida e na arte, com execução prevista para 2020
e 2021.
Amanda Barbosa. Atriz, produtora cultural, pesquisadora e professora de Teatro.
Graduada em Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia (2013). Desenvolve
pesquisas em torno dos processos criativos do ator, suas linguagens e especificidades.
Já atuou em mais de 15 espetáculos de diferentes gêneros teatrais, e desde 2010 é
integrante do Grupo Teatral Trupe de Truões, onde, além de atuar nas produções
artísticas, coordena as atividades ligadas à Comunicação e divulgação dos projetos
executados pelo grupo. Coordenou e ministrou oficinas por 4 anos em dois Núcleos de
Pesquisa da Trupe – Pesquisa em Melodrama e Experimentação Cênica com jovens.
Participou de diversos festivais e mostras de teatro nacionais, e em 2013 junto à
Trupe, realizou a Circulação do Sesc Palco Giratório com o espetáculo Simbá, o marujo.
Nos últimos anos tem se dedicado à pesquisa de processos criativos e se interessado
pelos procedimentos e universos da direção e encenação teatral. Assina a direção dos
espetáculos Eu nazista, um círculo vicioso (2016), Casa de Memórias (2018) e Papel em
Branco (2020).
Mediação:
Mara Leal. Artista, pesquisadora e docente do Curso de Teatro, do Programa de Pós-
Graduação em Artes Cênicas (PPGAC) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e
do Mestrado Profissional em Artes (PROF-ARTES). Desenvolve pesquisa sobre Cena
Contemporânea e Performance na interface entre criação e práticas artístico-
pedagógicas. Coordenadora do grupo Berros, integra o GEAC (CNPq) e a equipe
editorial da Revista Rascunhos. Dentre as ações do grupo, organizou os InterFaces e os
dossiês sobre Desmontagem (2013/14) e Performance e Pedagogia (2016/17),
publicados na Revista Rascunhos. É autora do livro Performance e(m) Memória
(EDUFU, 2014) e de artigos de divulgação de suas pesquisas. Em 2017 realizou pós-
doutorado com foco nos procedimentos de desmontagem cênica e reperformance em
Universidad Autónoma Metropolitana (Cuajimalpa-México-DF) e Universidad Castilla-
La Mancha (Cuenca), com apoio da Fapemig. Como resultado dessa pesquisa,
organizou em conjunto com Ileana Diéguez o livro Desmontagens: Processos de
pesquisa e criação nas artes da cena (7Letras, 2018). Faz parte do Comitê Editorial da
Revista ouvirOUver. Como atriz, desde os anos noventa trabalha com materiais não
ficcionais, a partir dos princípios de ação física e criação de performances. Desde 2013
faz a desmontagem da performance Qual é a minha cor?
Colaboração Técnica: DA Grande Otelo

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