quinta-feira, 26 de novembro de 2020


 Teatros latino-americanos: pesquisas em diálogo

Neste encontro, ouviremos três teatreiros brasileiros, que se dedicam a pesquisar os Teatros desenvolvidos em outros países latino-americanos. Com diferentes abordagens e percepções, nossos convidados falarão de temas que abarcam desde processos de criação da cena e da dramaturgia, a aspectos políticos e pedagógicos no trabalho de coletivos teatrais. 

Luiz Leite – dramaturgo e pesquisador

Ana Julia Marko – diretora, pesquisadora e professora de teatro

Eduardo Gasperin – ator e pesquisador 

Mediadora: Daniele Pimenta 

Responsável técnico: Alessandro Carvalho

Apoio técnico: Leandro Puggas


Luiz Carlos Leite é dramaturgo com doutorado em Artes Cênicas e mestrado em Teoria Literária. Tem se dedicado a pesquisas no campo das dramaturgias narrativas, processos e criações coletivas de Teatro.

Ana Julia Marko é licenciada, mestre e doutoranda pela Universidade de São Paulo em Pedagogia das Artes Cênicas. Sua pesquisa de Doutorado se debruça sobre as práticas pedagógicas teatrais e de memória do Grupo Cultural Yuyachkani, no Peru. Trabalhou em projetos do campo da pedagogia do teatro como Ademar Guerra, Núcleo de Teatro do Sesi Vila Leopoldina, Grupo de Teatro do Colégio Santa Cruz. Foi professora temporária concursada no Departamento de Artes Cênicas da USP, ministrando as disciplinas de Licenciatura e Direção Teatral durante três anos. Professora e diretora de teatro, assinando a direção de mais de vinte espetáculos, atualmente é coordenadora pedagógica da Escola profissionalizante Incenna.

Eduardo Gasperin é doutorando em Artes da Cena pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Mestre em Arte/Teatro pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Sua pesquisa em andamento versa sobre o teatro paraguaio e procedimentos de condução/provocação de atores sistematizadas por encenadores atuais Latino Americanos. Cofundador do núcleo Coelhos Mordem que investiga em cena dramaturgias, procedimentos e conceitos Latino Americanos.


terça-feira, 17 de novembro de 2020

Formação e Prática Profissional

Conversa com os artistas Áurea Maranhão e Márcio Vito  sobre a realidade do mercado de trabalho no campo da atuação e perspectivas do universo acadêmico e atuação profissional.

Convidados: 

Áurea Maranhão

É atriz, diretora e performer formada na Escola de Arte Dramática EAD/ECA/USP. Estreou na TV Globo em A Dona do Pedaço. No Netflix atua na série Cidade Invisível que tem estreia prevista para outubro de 2020. Dirigiu o curta metragem Carnavalha ganhador dos prêmios de melhor filme júri popular, melhor atriz para  Áurea Maranhão nos festivais Maranhão na Tela e Guarnicê, entre outros prêmios e festivais.

Márcio Vito

É ator com trabalhos em teatro, cinema e televisão. Em teatro foi premiado por seu trabalho em “Uma conferência do Barão de Itararé” dirigido por Nelson Xavier;  atuou em “Two Roses for Richard III” co-produção da Bufo-Mecânica com a Royal Shakespeare Company;  atuou e escreveu "Antes que tudo acabe”, uma co-produção do National Theatre of Scotland com o Núcleo de Artes Integradas; Em cinema foi premiado por “No Meu Lugar” de Eduardo Valente, e “5x Favela” de Luciana Bezerra com produção de Cacá Diegues, ambos os filmes foram exibidos no Festival de Cannes. Em televisão estreiou na minissérie “Amazônia" e atuou nas novelas "Caminho das Índias”; "Cordel Encantado”; “Novo mundo” e “Orgulho & Paixão”; fez parte do programa de humor “Tá No Ar - A TV na TV”.

Mediação:

Narciso Telles

Teatreiro, Professor e Pesquisador do CNPq. Docente do Curso de Teatro, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), do PROF-ARTES e Pesquisador do GEAC/UFU. Co-fundador do  Núcleo 2 - Coletivo Teatro, no qual atua nos espetáculos ‘Potestade’ (Direção André Carreira) e ‘Tempos de Errância’ (direção Dirce Helena de Carvalho). Dirigiu os espetáculos ‘Canoeiros da Alma’ (2007) e ‘A Saga no Sertão da Farinha Podre’ (2010) e ‘Os Desaparecidos’ (2018)

 Cláudia Miranda

 É atriz, produtora, pesquisadora e professora. Mestre na linha Artes Cênicas: poéticas e linguagens da cena pela Universidade Federal de Uberlândia  possui graduação em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas pela mesma universidade e curso técnico em interpretação pela Escola de Arte Dramática -USP. Pesquisa Cena Contemporânea, corporeidade e autobiografia cênica. Co-fundadora da DasDuas Cia de Teatro, participou de diversos grupos em Uberlândia e São Paulo nos quais atuou como atriz e produtora. Foi diretora de produção do projeto Perspectivas Intercambiáveis: O Teatro na Aldeia Gapgir ( Realizado em parceria com o Povo Paiter Suruí de Rondônia e Cia Teatro Balagan). Como educadora atuou em vários projetos e / ou programas financiados por verba pública, além de escolas básicas. Atualmente é como professora substituta do Curso de Teatro - UFU, professora de Artes na rede estadual de ensino e membro da Comissão de avaliação e seleção de projetos do PMIC- Uberlândia.

Karina Silva

Karina Silva é atriz, diretora, produtora e gestora, integrante do Núcleo 2 - Coletivo de Teatro, graduanda em Teatro na UFU, pesquisadora PIBIC CNPq e representante da Setorial de Teatro no Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC – Uberlândia, MG).

Thiago Di Guerra

Thiago Di Guerra (Thiago Xavier Ferreira) Artista cênico, professor de teatro, pesquisador teatral e produtor cultural. Mestre em Artes Cênicas PPGAC/UFU (2018). Especialização Lato Sensu em Docência nos Ensinos Médio, Técnico e Superior pela Universidade Cândido Mendes (2015). Graduado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (2009). Durante sua trajetória artística integrou alguns coletivos de dança e de teatro, sendo eles: Grupo Anônimos da Silva (2004-2005), Cia. Todo um de Teatro (2006-2008), Teatro do Miúdo (2006-2008), Grupontapé de Teatro (2008-2011), Grupo Tripé (2009-2013) Trupe de Truões (2013-2017) e um dos fundadores da Falsa Cia. (2018 - ). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Interpretação Teatral e Expressão Corporal, atuando em temas como performance, teatro e dança. 


quinta-feira, 5 de novembro de 2020



 Memórias de Cenas e Ritos do Cerrado

A proposta desta mesa/live no Conexão Teatral procurará tratar de algumas

faces da memória cênica/popular de Uberlândia. Para isso, teremos como participantes o

produtor cultural e memorialista do Teatro Carlos Guimarães Coelho, o historiador e

Comandante Geral da Festa da Congada da cidade de Uberlândia Jeremias Brasileiro e a

professora, coreógrafa e artista de dança Pâmela Tadeu.

Convidados:

Carlos Guimarães Coelho 

Jeremias Brasileiro 

Pâmela Tadeu

Mediação: Prof. Luiz Humberto Arantes (IARTE/UFU)

Colaboração Técnica: Discente Rafaela Yamamoto


Carlos Guimarães Coelho – é pioneiro em produção cultural na cidade, atuando na

cena cultural há mais de três décadas, desde os anos de 1980. Foi precursor na

utilização das leis de incentivo em Uberlândia, integrando os primeiros projetos de Lei

Rouanet, Lei Estadual de Incentivo à Cultura, inaugurando também o Pmic, já que os

projetos Jazz de Verão e Todos em Cena foram os primeiros captados e realizados por

meio dessa ferramenta. Idealizou, roteirizou e produziu dezenas de espetáculos com

artistas e grupos locais. E foi responsável pela vinda de centenas de grandes nomes das

artes cênicas e da música brasileira à cidade. Além de produtor cultural, destacou-se

também como jornalista do setor de Cultura, tendo sido editor de Cultura do extinto

jornal Correio de Uberlândia e produtor do programa Cidade Especial, com enfoque em

artistas e grupos da cidade, na TV Universitária. Realizou intensa programação cultural

no espaço Estação Cultura, sob sua gestão. Escreveu, entre outros, o livro Nau à Deriva

– o Teatro em Uberlândia de 1907 a 2011. Foi assessor de gestão na Secretaria

Municipal de Cultura. Desde 2015, propõe a programação Uberlândia na Rota do

Teatro, com vistas à formação de plateias em Uberlândia e a ocupação do Teatro

Municipal da cidade. Nessa programação tem estabelecido parceria com a UFU e

viabilizado a ida dos estudantes de Artes Cênicas ao teatro.


Jeremias Brasileiro - doutor em História Social/UFU, é também Comandante Geral

da Festa da Congada da cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, desde o ano de

2005 e presidente da Irmandade do Reinado do Rosário de Rio Paranaíba, Alto

Paranaíba, Minas Gerais, desde o ano de 2011. Desenvolve pesquisas sobre cultura afro-

brasileira e sua diversidade nas Congadas de Minas Gerais, associando-as com o

contexto educacional, em uma perspectiva epistemológica congadeira, de ancestralidade

africana. Um intelectual afro-brasileiro reconhecido na obra de Eduardo de Oliveira:

Quem é quem na negritude Brasileira (Ministério da Justiça, 1998), que lista biografias

de 500 personalidades negras no Brasil; e na obra de Nei Lopes: Dicionário Literário

afro-brasileiro (Rio de Janeiro: Editora Pallas, 2011). Detentor de um dos maiores

acervos digitais sobre as Congadas de Minas Gerais, constituído desde a década de

1980, historiador com experiência e produção cientifica sobre ritualidades, simbologias,

coexistências culturais e religiosas em oposição ao conceito de sincretismo, escritor,

poeta, com textos de dramaturgia, crônicas, literatura afro-brasileira, como

possibilidades de combate ao preconceito racial, religioso, social. É âncora de diversos

documentários e curtas-metragens, bem como personagem e participação artística em

outros.


Panmela Tadeu - professora, coreógrafa e artista da dança e começou seus estudos em

dança no Uai Q Dança - Uberlândia (MG) em 2000. Em 2006, se tornou professora e

coreógrafa de sapateado e hip hop e, desde então, vem construindo sua identidade

profissional como sapateadora e artista da dança. Além disso, em 2008, começou sua

pesquisa em dança contemporânea na Uai Q Dança Cia. Graduou-se em Filosofia pela

Universidade Federal de Uberlândia e é Mestre em Artes pela mesma instituição. Em

2008 lançou seu livro “A dança contemporânea em Uberlândia (1980-2001): um

cenário inicial”.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020


 

Ações teatrais na escola em tempos de pandemia

Convidados

Fernanda Mélo

artista/educadora/pesquisadora. Professora de Teatro no Colégio de Aplicação da UFPE

Getúlio Góis

ator, diretor e pesquisador em teatro. Professor de Teatro da Escola de Educação Básica da UFU

Mônica Bonatto

professora de Teatro no Colégio de Aplicação da UFRGS.

Mediação

Rose Gonçalves

Wellington Menegaz

 

Fernanda Mélo:

Fernanda Mélo é artista/educadora/pesquisadora atuando com o componente curricular Teatro (Anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio) no Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco desde 2016. Pesquisa corpo e/em performance na tecitura entre a arte da contação de histórias, o teatro e a educação. Criou como narradora e encenadora em diferentes espetáculos da Cia. Agora Eu Era (Recife-PE) entre 2014 e 2018 e atualmente segue em investigação com a palhaça Margot. Mestra em Artes Cênicas pelo PPGArC/ UFRN (2020), especialista em Arte, educação e tecnologias contemporâneas pela UnB (2014) e licenciada em Educação Artística/Artes Cênicas pela UFPE (2012). Pesquisadora do grupo GPECAE/ Estudos Culturais e Arte/Educação (UFRPE) desde 2018.

Apresentação do contexto CAp/UFPE durante a pandemia: ações formativas com a equipe, questão da acessibilidade para estudantes e experiências no ensino remoto emergencial iniciado em agosto/setembro. Em seguida, trazer elementos sobre as escolhas feitas na equipe de teatro com relação ao currículo, as adaptações realizadas e como vem sendo as experimentações teórico/práticas, narrando as surpresas e desafios percebidos.

 

Getúlio Góis:

Getúlio Góis é Ator, Diretor e pesquisador em teatro. Doutor em Artes Cênicas UNIRIO/UFU 2017 e Mestre em Artes da Universidade Federal de Uberlândia (2012). Especialista em Literatura Brasileira pela PUC/MG (2001). Possui graduação em Educação Artística com Habilitação Artes Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (2007) e graduação em LETRAS pela Fundação Educacional de Ituiutaba - UEMG (1998). Atualmente é professor de Teatro da Eseba - Escola de Educação Básica da UFU onde atua principalmente nos seguintes temas: processo de criação, improvisação, pedagogia teatral e teatro infanto-juvenil. Membro colaborador do Grupo Teatral Trupe de Truões/ Uberlândia-MG e Cia. Líquida de Teatro. Pesquisador do GRUPA – Grupo de Pesquisas em Arte (Eseba/UFU – 2020).

Apresentação da trajetória do CAp Eseba/UFU durante o isolamento social: dificuldades iniciais até a recente implementação online do Ensino Remoto Emergencial. Levantar os principais entraves sócio-políticos por trás da adoção deste modelo de ensino e desabafar sobre o que se pode chamar de meritocracia curricular estrutural das disciplinas socialmente consideradas relevantes e qual o impacto desta visão para o ensino de Teatro durante a pandemia.

Mônica

Licenciada em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas (1999), Mestre em Artes Cênicas (2009) e Doutora em Educação (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciou sua trajetória como docente nos anos 2000, atuando na Escola Projeto, instituição da rede privada da cidade de Porto Alegre e no Instituto de Educação General Flores da Cunha, da rede estadual do  Rio Grande do Sul. Desde 2011 é professora no Colégio de Aplicação da UFRGS, atuando principalmente junto aos estudantes do Ensino Fundamental. Sua produção acadêmica aborda os seguintes temas: teatro, educação, performance e ensino de teatro.

 Apresentação sobre o Colégio de Aplicação da UFRGS: características do grupo de estudantes, níveis de ensino atendidos, relação com os cursos de licenciatura da universidade. Presença dos componentes Artes Visuais, Dança, Música e Teatro nos diferentes níveis de ensino. Dilemas e escolhas do período pandêmico: implementação dos Estudos Dirigidos, reformulação dos programas de estudo anuais, estágios, mapeamento das condições dos estudantes para realização dos estudos remotos (equipamentos e acesso à internet), ações de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade. Apresentação de algumas experiências desenvolvidas pelos docentes da área de Teatro nos últimos meses: dificuldades, angústias e conquistas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020


Teatro Musical na prática

Teatro Musical na prática... Vamos desmistificar esse tema? Nesta live

iremos conversar com duas figuras muito importantes na cena do teatro musical no

Brasil, abordando temas como processos de seleção, preparação de atores,

mercado de trabalho, estéticas, perfis, e vários outros aspectos em torno dessa arte,

infelizmente, tão incompreendida.

Convidados: Jarbas Homem de Mello e Rubens Lima Jr.

Mediadores: Bruno César, Daniele Pimenta e Joice de Paula


Convidados:

Jarbas Homem de Mello é ator, bailarino e apresentador, com uma extensa carreira

dedicada aos musicais, desde 1990, tornando-se um dos nomes mais importantes

do teatro musical brasileiro. Já participou de mais de vinte espetáculos, sendo

alguns deles “Rent”, “Cabaret”, “Crazy For You”, “Cantando na Chuva” e “Chaplin”, e

ganhou prêmio Bibi Ferreira como Melhor Ator pelo musical “Crazy For You”. Na

televisão já fez participações em várias séries e competições e atualmente é

apresentador e jurado do programa “Talentos”, na TV Cultura.


Rubens Lima Jr. é professor do Departamento de Interpretação da UNIRIO desde

1992. Doutor em Teatro, Bacharel em Artes Cênicas com habilitação em

Interpretação Teatral, Direção Teatral, Licenciatura em Artes Cênicas pela UNIRIO e

pós-graduação em Teatro (Especialista em Teatro Musicado Brasileiro). Já dirigiu

mais de 70 espetáculos teatrais e tem mais de 30 prêmios de

direção/iluminação/texto em diversos festivais teatrais e mostras. No teatro musical

se destacou com “The Book of Mormon”, “O Jovem Frankestein”, “O Mambembe”, e

está preparando o musical baseado no conto “O Alienista” – cuja estreia será em

breve.


Mediadores:

Bruno César é discente do Curso de Graduação em Teatro da Universidade Federal

de Uberlândia (UFU) desde 2017. Já participou do musical A Pequena Sereia,

apresentando-se na cidade de Ribeirão Preto de 2015 a 2016. Atualmente, é

bolsista CNPq no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica com o

projeto "O paradoxo da criação da personagem - a reverberação da criação do

sentimento".

Daniele Pimenta é professora do IARTE/UFU, no curso de Teatro e no Programa de

Pós-graduação em Artes Cênicas. Com doutorado pela UNICAMP e mestrado pela

USP, tem se dedicado a pesquisar o Circo-Teatro - que foi a área de atuação de sua

família -, com diversos trabalhos publicados sobre o assunto. É também atriz,

diretora, diretora musical e coreógrafa da Cia. PICNIC de Teatro.

Joice de Paula é discente do Curso de Graduação em Teatro na Universidade

Federal de Uberlândia (UFU) desde 2019. Iniciou na área artística pela dança, com

aulas de ballet clássico, dança contemporânea e jazz, e depois começou a explorar

o teatro musical através de um curso semestral pela Escola de Teatro Musical de

Brasília (ETMB) no Empório Cultural, o qual oferece aulas de canto, dança, teatro e

sapateado.


Operação Técnica: Alessandro Carvalho, técnico de audiovisual do curso de Teatro

da UFU.

Intérpretes de Libras - DEPAE: Janaína Ramos Cardoso de Almeida, Marina

Ferreira Lopes e Nathália Scalabrine Rocha.

quinta-feira, 8 de outubro de 2020


Os processos da caracterização sob diferentes pontos de vista


A partir de um mesmo referencial artístico, os participantes se maquiarão ao vivo enquanto compartilham suas histórias em relação ao universo da caracterização. Cada um à sua maneira, contará os processos que levaram-no a seguir pelo caminho da maquiagem artística, os desafios que já enfrentaram e as conquistas que obtiveram. Uma conversa descontraída e divertida é o ponto principal da nossa live.


Convidados:

Mona Magalhães - atriz e maquiadora

Mediadores:

Rafaela Yamamoto - atriz em formação

Luck Rios - ator em formação e DragQueen


Mona Magalhães é doutora em Estudos da Linguagem - UFF / 2010; Mestre em Ciência das Artes - UFF / 2004; Especialista em maquiagem - Makeup Designory (MUD / USA); Bacharel em Artes Cênicas - UNIRIO. É Professora Associado II da Escola de Teatro da UNIRIO, responsável pelas disciplinas de Caracterização I, II e III. Responsável pela maquiagem de caracterização de mais de 70 obras teatrais, além de diversos grupos teatrais entre eles: Grupo Galpão - MG e Clowns de Shakespeare (RN). Foi indicada ao Prêmio Shell 2019 pela maquiagem de “Um Tartufo”. Tem trabalhos publicados em congressos e palestras em eventos internacionais como a Prague Quadrennial 2019. Recebeu os Prêmios: Avon Color / 1995, 2004; Coca-Cola / 2000; CBTIJ / 2016,2017; Prêmio de Excelência ISTAN - China / 2018.


Mediadores:

Rafaela Yamamoto - é discente do Curso de Graduação em Teatro do Instituto de Artes (IARTE) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desde 2018. Já participou do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) subprojeto Artes-Teatro dos anos de 2018 a 2020. Atualmente, é bolsista CNPq no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica com o projeto "As Visualidades da Cena como metodologia pedagógica do ator: investigações dentro de uma montagem".


Luck Rios - é discente do Curso de Graduação em Teatro do Instituto de Artes (IARTE) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) desde 2018. Já participou do espetáculo “Manifesto Teatral PULSE!” atuando como uma personagem que era draqueen e a partir disso começou a trabalhar com essa arte que lhe concedeu oportunidades de performar em outros espaços e eventos para além dos palcos do teatro.


Colaboração Técnica:

Elizabete Gomes

Alessandro Carvalho






terça-feira, 15 de setembro de 2020

Desmontando com a atuadora Tânia Farias

Conversa com Tânia Farias, integrante da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui

Traveiz, sobre seu processo de criação no grupo a partir da desmontagem Evocando os

mortos – Poéticas da experiência.

Convidada: Tânia Farias

Mediadora: Mara Leal

Debatedores: Narciso Telles e Rubia Bernasci

Teaser da desmontagem: http://youtu.be/zS4S8gLYFCI


Convidada:

Tânia Farias. Atuadora da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz desde 1994. Atriz,

encenadora, pesquisadora, figurinista, cenógrafa e produtora teatral. Em 2018 teve

sua biografia “Tânia Farias – O Teatro é um Sacerdócio”, de Fábio Prickladnick,

publicada pelo Festival Porto Alegre em Cena. Organizou com Paulo Flores a

publicação do livro “Ói Nóis Aqui Traveiz – Poéticas da Experiência”. Coordena os

projetos Escola de Teatro Popular da Terreira da Tribo e o Selo Ói Nóis na Memória,

tendo publicado diversos livros.  Publica semestralmente a Cavalo Louco Revista de

Teatro do Ói Nóis Aqui Traveiz. Realiza o Festival de Teatro Popular Jogos de

Aprendizagem. Como atriz e encenadora da Tribo participou de criações coletivas

como Hamlet Máquina de Heiner Müller, Aos que virão depois de nós Kassandra In

Process, O Amargo Santo da Purificação, Medeia Vozes, Caliban entre outras. Como

encenadora realizou diversos trabalhos junto a projetos da Tribo e também dirigiu

Medeia Negra, Clodimar, Procura-se um Corpo – Ação nº 3 (em diversas cidades

brasileiras) e Ficções do Interlúdio. Realizou sua Desmontagem Evocando os mortos –

Poéticas da Experiência em diversas cidades brasileiras e também na Argentina, Cuba e

Portugal. Em 2019 criou, junto com atores pesquisadores, a ASA–Atelier Sul de

Atuação, onde faz coordenação artística. Recebeu o Prêmio Açorianos por sua atuação

em O Amargo Santo da Purificação (2009) e em Medeia Vozes (2013).

Mediação:

Mara Leal. Artista-docente. Professora do Curso de Teatro, do Programa de Pós-

Graduação em Artes Cênicas (PPGAC/UFU) e do Mestrado Profissional em Artes (PROF-

ARTES). Desenvolve pesquisa sobre Cena Contemporânea e Performance na interface

entre criação e práticas artístico-pedagógicas. Coordenadora do grupo Berros, integra

o GEAC (CNPq) e a equipe editorial da Revista Rascunhos. Organizou em conjunto com

Ileana Diéguez o livro Desmontagens: Processos de pesquisa e criação nas artes da

cena (7Letras, 2018). Como atriz, desde os anos 1990 trabalha com materiais não

ficcionais, a partir dos princípios de ação física e criação de performances. Desde 2013

faz a desmontagem da performance Qual é a minha cor?

Debatedores:


Narciso Telles. Teatreiro, Professor e Pesquisador do CNPq. Docente do Curso de

Teatro, do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal de

Uberlândia (UFU), do PROF-ARTES e Pesquisador do GEAC/UFU. Co-fundador do

Núcleo 2 - Coletivo Teatro, no qual atua nos espetáculos ‘Potestade’ (Direção André

Carreira) e ‘Tempos de Errância’ (direção Dirce Helena de Carvalho). Dirigiu os

espetáculos ‘Canoeiros da Alma’ (2007) e ‘A Saga no Sertão da Farinha Podre’ (2010) e

‘Os Desaparecidos’ (2018)


Rubia Bernasci. Artista-Pesquisadora. Performer, Fotógrafa e Mestranda em Artes

Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (PPGAC/UFU): NARRATIVAS

FEMININAS – Interfaces entre educação, vivências e fotografia: Gênero, raça e

empoderamento. Pesquisa Fotografia, cinema, iluminação, com ênfase em

hibridismo/experimentalismo na arte. Criadora do Projeto Fotográfico: O Desejo

Del@s! - Bolsista de Iniciação Científica CNPq no Curso de Artes Visuais na

Universidade Federal de Uberlândia, na área de fotografia com o Projeto Precisamos

Com Urgência Falar Sobre Direitos Humanos! Gênero, sexualidade e liberdade.

Graduada em Teatro na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Atriz e Produtora

Executiva no Grupo de Teatro Apoteose.

Colaboração: Alessandro Carvalho e DA Grande Otelo


 


 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Ações teatrais na escola em tempos de pandemia

Essa live fará parte de um curso de extensão que promoverá debates e troca de saberes

entre docentes da educação básica e estudantes de graduação e pós-graduação, a fim de

discutirmos sobre o ensino da Arte (Teatro) em contexto de pandemia, mapeando realidades

distintas. O curso será desenvolvido em encontros virtuais de todos os(as) participantes

inscritos(as) e será complementado com a realização de uma live por mês, aberta para

quem quiser acompanhar.

Convidados: Carol Coutinho e Fernando Catelan

Mediação: Rose Gonçalves

Rose Gonçalves (Rosimeire Gonçalves dos Santos) é doutora pela Unirio, com pesquisa

sobre formação de professores de Teatro na modalidade de educação a distância; Mestre

em Teatro e Educação pela USP, com pesquisa sobre jogos dramáticos em espaço escolar

e Graduada em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas pela UnB. Na UFU, é

professora do Curso de Teatro e Coordenadora do LAPET - Laboratório de Práticas

Pedagógicas em Teatro.

Fernando Bueno Catelan: Ator, Educador Doutorando e Mestre em Artes pelo Instituto de

Artes da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp-SP). Bacharel em

Direção Teatral e Licenciado em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto -

UFOP; Graduado em Pedagogia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Arte

educador desde 1995, atualmente é professor de arte no ensino Fundamental e Médio e

também na Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal de ensino em São

Bernardo do Campo-SP e representante do Estado de São Paulo na Federação dos Arte-

Educadores do Brasil (FAEB).

Sinopse - Ensino remoto de um dia para o outro. Duas realidades: uma no ensino privado,

com toda estrutura tecnológica a disposição e outra no ensino público sem nenhuma

estrutura, desafios distintos, mas uma mesma forma resistente a mudanças. O que o ensino

de arte tem a nos ensinar sobre uma educação realmente preocupada com o ensino e

aprendizagem dos(as) estudantes?

Ana Carolina Coutinho Moreira: Atriz, Mestre em Artes no Programa ProfArtes - Mestrado

profissionalizante em artes pela Universidade Federal de Uberlândia-UFU (2016). possui

graduação em Teatro-Licenciatura e Bacharelado, também pela UFU. Professora de Teatro

da Prefeitura Municipal de Uberlândia.

Sinopse - Escola fechada, e agora? Depois da quarentena, retomando as aulas por meio de

vídeo aulas veiculadas na TV. Mas como aliar o ensino de Teatro e Artes Visuais em apenas

10min, ainda dialogando com Educação Física e Ensino Religioso? Este é o desafio…

Realização LAPET (Rose Gonçalves, Wellington Menegaz /Tom, Mariene Perobelli)

 

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

 

LABORATÓRIO  DRAMÁTICO  DO  HOMEM-ATOR

 ATOR: O Homem que exercita desalojar-se de si para transfigurar-se... em um infinito de outros.

Nosso trabalho, denominado Laboratório Dramático do Homem-Ator, é uma investigação que teve origem no ano de 1968 quando, matriculado no curso de formação de ator da Escola de Arte Dramática de São Paulo, iniciei meu percurso de professor de teatro no ginásio público estadual. Essa experiência se desdobra e se aprofunda a partir de 1977 como professor de Improvisação e Interpretação nos cursos da graduação em Artes Cênicas e da Escola de Arte Dramática, ambos na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, dedicando-me à pesquisa das práticas que encaminham o estudante de teatro nos seus processos vivenciais de preparação e de criação cênica. A proposta do laboratório tem como eixo central promover a ativação dos sentidos para atingir um estado sensível de prontidão e favorecer o contato ativo e sutil consigo próprio e com o outro. O processo de preparação engloba os laboratórios de Chegada , do Aquecer-se, do Desaquecer-se, das Atividades Lúdicas, de Improvisacão e dos Exercícios Específicos. O laboratório de Dramaturgização é a base  inicial do processo de criação.


Biografias

Antonio Januzelli

Ator e Diretor De Teatro, Pesquisador de Práticas do Ator:

O Laboratório Dramático Do Ator : Presença & Transfiguração

Ator formado pela   Escola De Arte Dramática/Universidade De São Paulo

Mestrado/Doutorado em  Teatro Escola De Comunicações/ Artes-USP

Docência:  Escola De Arte Dramática e Cursos De Graduação e Pós Graduação em Artes Cênicas ECA/US.P 

Principais trabalhos:

Publicações:  A Aprendizagem do Ator. Ed. Ática/SP

Práticas do Ator – Relatos de Mestres. A ser editado on-line

Oficinas  “Laboratório do Ator”  no Brasil e América Latina

Grupo de Teatro Daniela Scarpari, Pisa/Itália, novembro 2019

Estágios de observação no Actor´s Studio, Julliard School, American Mime-NY.

 

Dirce Helena Carvalho

Atriz formada pela Escola de Arte Dramática ECA/USP; Mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo; Doutora em Educação pela Universidade de São Paulo (2016). Atualmente é professora efetiva do Curso de Teatro da Universidade Federal de Uberlândia do Programa de Pós-Graduação em Ates Cênicas; do Mestrado Profissional em Artes da Universidade Federal de Uberlândia; Líder do GEAC/UFU/CNPq (grupo de pesquisa); publicações e prática artística na área de Artes Cênicas com ênfase em Atuação/Interpretação/Corpo-voz//Cena contemporânea/Performance text e Pedagogia Teatral.  

Principais espetáculos teatrais: A vida é sonho de Calderon de la Barca , direção de Gabriel Vilela – atriz. A casa de Bernarda Alba, de Frederico Garcia Lorca – direção teatral.  

 

Cláudia Miranda:

 Atriz, produtora, pesquisadora e professora. Mestre em Artes Cênicas na linha Artes Cênicas: poéticas e linguagens da cena pela Universidade Federal de Uberlândia  possui graduação em Educação Artística - Habilitação em Artes Cênicas pela mesma universidade e curso técnico em interpretação pela Escola de Arte Dramática -USP. Pesquisa Cena Contemporânea, corporeidade e autobiografia cênica. Co-fundadora da DasDuas Cia de Teatro, participou de diversos grupos em Uberlândia e São Paulo nos quais atuou como atriz e produtora. Foi diretora de produção do projeto Perspectivas Intercambiáveis: O Teatro na Aldeia Gapgir ( Realizado em parceria com o Povo Paiter Suruí de Rondônia e Cia Teatro Balagan). Como educadora atuou em vários projetos e / ou programas financiados por verba pública, além de escolas básicas. Atualmente é como professora substituta do Curso de Teatro - UFU, professora de Artes na rede estadual de ensino e membro da Comissão de avaliação e seleção de projetos do PMIC- Uberlândia.